Bobby e Tareco...como viver juntos...

-->Se Já tem um cão…mas quer um gatinho…

Em alguns casos até é simples a convivência entre cães e gatos, noutros é mais complicado, mas se tomar as decisões certas, com algum trabalho e paciência, não é impossível.
Se já tem um cão e pensa adoptar um gato, considere o seguinte:
1.       Adopte, se possível um gatinho bebe;
2.       Se adoptar um gato adulto, certifique-se que não é agressivo, não bufa nem foge a correr;
3.       O gatinho deverá ser sociável, se for medroso vai tornar o trabalho muito complicado;
4.       Após o período de adaptação, o dono deve proporcionar ao gato locais a que só ele poderá aceder, para que se possa isolar e manter-se seguro.
Período de Adaptação
Quando se leva um gatinho bebe ou adulto para casa, não de se deve colocar imediatamente junto com o cão, independentemente de este ser adulto ou cachorro. Eles devem ficar separados nos primeiros dias. O gato necessita de tempo para se ambientar comiopletamente ao local, cheiros, ruídos. O gato poderá ouvir os barulhos que o cão faz a caminhar e ladrar, o que fará com que se familiarize com estes.
Primeiros contactos
O gato determinará o tempo necessário para se adaptar a nova família. No inicio o cão e gato devem ver-se através de uma janela ou vidro. Nos primeiros contactos o gato poderá olhar e fugir, o que é natural. Se passados vários dias o gato continua a fugir, poder-se-á colocar perto da fronteira cão-gato, atum para que ele se aproxime para comer. Se necessário coloque a comida mais afastada e gradualmente vai se aproximando a mesma da fronteira.
Evite que o cão ladre para o gato, para que o gato não se assuste. Deve-se recompensar o cão com comida se o cão aprender a não ladrar, rosnar ou pular quando vê o gato. Na realidade ensinar o cão e ignorar o gato, faz parte do processo de conseguir ter os dois animais a viver em harmonia. Quando o cão ignora o gato, este como é curioso, vai investigar o cão e vai tornar a aproximação positiva.
Para colocar os bichinhos na mesma divisão, dever-se-á escolher uma divisão não muito grande, para que o gato não tenha tendência a correr desencadeando no cão a tendência para a perseguição. Deverá colocar a trela no cão e deixar o gato solto, se o gato não for agressivo. Coloque comida para o gato num sitio alto, a partir do qual o gato possa ver o cão e se sinta seguro. Com o cão com trela, recompense com comida sempre que ele estiver calmo e controlado perto do gato. Não se deverá deixar comida a mercê dos bichinhos, para se poder usar estes exercícios para os alimentar, associando a refeição à presença do outro animal e a algo positivo. Quando o gato e cão estiverem mais interessados em comer, do que um no outro, comece a dar a refeição do gato no chão e em simultâneo com o cão mantendo-o sempre de trela, reforçando a presença de um com o outro. Se o cão cheirar o gato, dever-se-á recompensar ambos, pois ao faze-lo esta a passar uma mensagem que interacções positivas e controladas são recompensadas.
O que Nunca de deve fazer
Nunca se deve castigar os bichinhos por mostrarem sinal de desagrado como rosnar ou bufar. Se punirmos o cão ou gato por manifestar estes comportamentos, estaremos apenas a suprimir o sinal comunicativo e não a resolver o problema que realmente provoca estes sinais. Se o gato bufar é porque o cão está muito perto. Não se deve forçar o relacionamento, porque isso pode provocar comportamentos de fobia ou agressividade entre ambos.
Não se deve permitir que o cão, independentemente da raça, persiga o gato. Este tipo de relacionamento não é saudável e não deve ser promovido, apesar de normal no cão, causa stress e medo ao gato. Se o cão persegue os gatos, os donos têm a responsabilidade de o ensinar a ter outro comportamento.
Assim já pode ter um Tareco e um Bobby em casa.

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